João Maldonado* expõe de maneira sintética e pessoal o que aprendeu em mais de três décadas de música
Texto para ser lido ao som de João Maldonado Quarteto

- It´s a Hardwork: 1% de mágica, 99% de suor explicativo, analítico, categorizado e materializado.
- Em um workshop com Wynton Marsalis, em 1997, durante o Free Jazz Festival, no extinto Hotel Nacional do Rio de Janeiro, ele disse: “Vocês querem tocar Jazz? Então dominem o blues nos 12 tons.
- Jazz: a forma mais democrática de criação e comunicação na música. Todos participam.
- Você entra num elevador e a porta fecha automaticamente. Você para no andar desejado e a porta abre automaticamente. Assim é o jazz, você se apaixona automaticamente.
- A arte está em processo de retornar ao que lhe é próprio: a vida. E o jazz é o carro que a leva.
- Beethoven já tocava, em sua época, a mão esquerda de New Orleans.
- Blowing Session: a descontração na sessão de jazz é o fio condutor.
- Não há nada que seja preciso fazer que não seja perigoso. Os artistas sabem disto há muitos anos. No jazz estamos em constante risco. Mas o que significa “risco”? Propriedade, princípios, vida, identidade, estética, história pessoal? Na ação, você se coloca em um lugar “fora do tempo” e, nessa alteração, você é dono de sua sincronicidade.
- Más ferramentas requerem maior destreza. Isso é ao natural.
- Jazz – Jas – Ass – Jazzy. Assim veio, assim é, assim vai.
* João Maldonado é pianista e tem uma trajetória musical de 35 anos, atuando como instrumentista e compositor. Participou de workshops com Luizinho Eça e Wynton Marsalis. Líder do João Maldonado Trio/Quarteto, o músico tem um repertório jazzístico com composições próprias e releituras de standards. Ah, e também é alto conselheiro da AmaJazz
grande joão!! parabéns pelo texto!