Para conferir: Bruno Pernadas no Manouche; Glauco Lourenço no Eco Som
Para quem quer música fora do óbvio, dois shows em pequenas casas cariocas atendem o desejo nessa semana.

Na quarta-feira, 15 de maio, o Manouche (Rua Jardim Botânico, 983
Subsolo da Casa Camolese) terá Bruno Pernadas, compositor, guitarrista (mais variados instrumentos), arranjador e produtor português que transita com invenção por jazz, pop, art-rock… Música sem fronteiras, mesmo que seus discos tenham títulos (e letras) em inglês. Lá por 2016, dois álbuns me arrebataram, Worst summer ever, do qual pesquei a faixa que compartilho aqui, “Waltz”, e Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them.
Pernadas já fez quatro discos em seu nome e, antes, tinha lançado dois liderando o grupo Julie & The Carjackers (em 2010 e 2011). Ele também assina trilhas sonoras e produções para outros artistas. O último autoral, Private reasons (2021), é menos jazzy, correndo por um pop algo psicodélico. Para conferir ao vivo.
O Rio de Janeiro é a primeira perna de uma miniturnê brasileira de Bruno Pernadas e grupo, que prossegue, na sexta-feira, no Sesc Pompeia (SP) e, provável e infelizmente, terá cancelada a noite prevista para Porto Alegre (seria nesse sábado, dia 18, no Instituto Ling).

Na sexta-feira, no Eco Som (Rua Real Grandeza, 170, Botafogo), Glauco Lourenço lança seu terceiro álbum, Canções em chinês. É uma bela coleção de músicas com letras (em português) de Suely Mesquita. No palco, Glauco será acompanhado pelo ótimo trio que gravou o disco, Bruno Migliari (baixo), Edu Szajnbrum (bateria e percussão) e João Gaspar (guitarra).
Como aperitivo, abaixo está o link para a delicada e introspectiva “O mesmo ar”, na qual conta com a participação de Suely no vocal.
