Sob os encantos de Bethânia

Antônio Carlos Miguel cura a derrota para o Manchester City na plateia lotada da Arena Jockey

Como uma entidade, longos cabelos brancos soltos, Maria Bethânia bethaniou como sempre. Ela, seis músicos e, em alguns momentos, a participação especial de Tim Bernardes, o paulistano branquelo e magrelo que tem um quê de Lupicínio pop.

Por uma hora e meia, canções, sambas de roda serviram também como injeção de ânimo no público que lotou a Arena Jockey na noite de ontem.

Belo fecho também para o espaço, que ainda terá o DJ David Guetta na virada do ano, para só voltar no último trimestre de 2024.

Deu até para superar a derrota previsível para o time dos Emirados. Previsível mas não precisava entregar antes do primeiro minuto.

Mais sobre Bethânia em algumas fotos e no trecho de “Amor de índio“ que subo junto.

Marcelo Caldi (teclados e acordeom), Nema Antunes (baixo), João Camareiro (violão), Paulo Daflin (violão e guitarra), Bethânia, Marcelo Costa (bateria) e Lan Lan (percussão) / Fotos (e vídeo): Antônio Carlos Miguel

PS: Atualizei a edição fotográfica, agora mais ecumênica, como a cantora é. Sem religião de berço, estava me incomodando a inicial, e parcial, que fiz no celular, mais cedo, enquanto aguardava o eletricista que solucionou o problema na bateria do fusca largado na noite de ontem em uma rua movimentada do Leblon.

Bethânia canta “Amor de índio” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)
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Autor: Antonio Carlos Miguel

Amador de música desde que se entende por gente. Jornalista, fotógrafo especializado no mundo dos sons combinados.

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