Rosa Passos recebe e distribui rosas no Prêmio Tradições

O mundo desaba em todo os cantos, mas, a música não para. Especialmente nesse mês de junho carioca recheado de celebrações. Na semana passada, dia 4, no Teatro Municipal, em sua 31º edição (e rebatizado com o novo patrocinador principal) o Prêmio BTG Pactual da Música Brasileira distribuiu seus troféus e homenageou a dupla Chitãozinho & Xororó. Ontem à noite, na sede da União Brasileira de Compositores, foi a vez da quinta edição do Prêmio Tradições, entregue à cantora, compositora e violonista Rosa Passos.

Bela noite na qual a plateia de convidados foi brindada com o novo show de uma artista mais reconhecida mundo afora do que em seu país. Ao lado de uma superbanda, Lula Galvão (guitarra), Marco Brito (piano), Jorge Helder (contrabaixo), Lucas Andrade (clarinete) e Celso de Almeida (bateria), Rosa mostrou algumas de suas pérolas, passeou por Caymmi, Jobim, Ary e, principalmente, Djavan. Também chamou ao palco as cantoras Paula Lima (presidente da UBC), Fernanda Takai (diretora da UBC) e Vanessa Moreno (“a maior cantora atual”, segundo Rosa anunciou) para belos duetos.

As músicas desses encontros foram sugestão da homenageada, como me contou depois Fernanda, premiada com uma das mais arrebatadoras canções de Rosa, “Dunas” (parceira com Fernando de Oliveira, letrista também de outros dois clássicos apresentados na noite, “Verão” e “Juras”). Então, para ser breve, divido com os leitores dois vídeos: um trecho de “Você vai ver” (Tom Jobim) e, quase completa, “Dunas”. Não filmei mas ficaram gravados na memória o fabuloso solo de Marco Brito em “Álibi” (que ele me disse ter improvisado na hora) e os de Lula Galvão (“o maior guitarrista do mundo”, assegurou Rosa) e Lucas Andrade.
“Dunas”, com Rosa Passos & Fernanda Takai e grupo
“Você vai ver”, com Rosa Passos e grupo
Tem mais na semana cheia. Hoje, a festa de reabertura do mais simpático palco para shows intimistas no Rio, o Manouche, dentro do Jockey Club; amanhã, no Shopping Leblon, a “spoiler night” da Exposição Cazuza Exagerado.
PS: Corrigi o nome da música de Djavan cujo solo de piano tanto me impressionou. Ontem à noite, em meio à festa de reabertura do Manouche, eu me toquei do erro.
