Tárik de Souza recupera sua entrevista com a cantora à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas
Para ser lido antes de ver Gal Costa ser entrevistada por Tárik de Souza em MPBambas, logo abaixo
Quando comecei minha série de programas MPBambas no Canal Brasil, obviamente, Gal Costa estava na lista de prioridades.
Mas, como se tratava de uma merecida estrela de primeira grandeza, era necessário fazer coincidir o registro com a divulgação de um disco novo, para que a gravadora também se empenhasse na empreitada. E assim foi com Recanto, em setembro de 2012, (dez anos!) songbook de Caetano Veloso, que me possibilitou passear pela carreira dela que acompanhei passo a passo. Nos encontramos à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, no antigo Blue Note carioca.
Caetano, presente, me disse; “eis o seu disco”. Porque eu sempre cobrei dele um álbum na área da vanguarda eletrônica. Ele que tinha sido pioneiro em entrar e sair também dessa estrutura na época de Cinema Olympia e outras pérolas de iconoclastia da era do desbunde – forma comportamental de oposição à ditadura militar.
Sua música tinha tudo a ver com a nova estética ditada pelos algoritmos e ele não negou fogo.
